Filme sobre a migração de venezuelanos para o Brasil é tema de evento organizado em parceria com a Círculos de Hospitalidade

 

 

No dia 28 de junho, o Museu Victor Meirelles, no centro histórico de Florianópolis, abriu as portas para a exibição do documentário Aqui en la Frontera (2022), de Marcela Ulhoa e Daniel Tancredi.
Filmado na fronteira entre o Brasil e a Venezuela em meio a uma das maiores crises migratórias da América Latina, Aqui en la Frontera conta a história de três venezuelanos com vivências de acolhida bem distintas. O filme retrata Stephanny, uma jovem mãe de 21 anos que precisa retornar ao país para buscar sua filha; Francis, uma mulher trans e liderança de um abrigo de refugiados militarizado do Governo Brasileiro, e Argenis, que organiza uma ocupação com mais de 300 venezuelanos em Boa Vista, sob ameaça de despejo.

Em tempos de crises humanitárias, intensificadas por crises de solidariedade e xenofobia, histórias têm um papel crucial em humanizar os nossos olhares e catalisar conexões que transcendem a fronteira entre o ‘eu e o outro’. Por isso, em nosso eixo de conscientização, histórias são centrais para promover a hospitalidade e a conscientização sobre crises humanitárias e fluxos migratórios, e, assim, gerar transformações sociais.

A exibição faz parte do Projeto Cine Ata-me, promovido pelo NÓS – Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidade, do Centro de Ciências da Educação. Em junho, o  Cine Ata-me realizou uma edição especial em parceria com o Programa Bem Viver, do Ministério Público Federal em Santa Catarina,  Agência da ONU para as Migrações (OIM Brasil), e Círculos de Hospitalidade, em celebração à Semana Nacional das Migrações e Refúgio, instituída pela Lei 14.678/2023.

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Cynthia Orengo

Vice-presidente

Cynthia é gestora de pessoas e servidora do Ministério Público Federal. Trabalha com projetos que resgatam o princípio da dignidade da pessoa humana, por meio de ações de responsabilidade social e voluntariado. Foi parceira da Círculos de Hospitalidade em diversos projetos e ações, como o Pedal Humanitário, que idealizou junto com a Bruna Kadletz. Apaixonada  pelas causas humanitárias, acredita em um mundo sem muros e fronteiras. Na organização, trabalha com ações de acolhimento, proteção e integração de pessoas deslocadas.