Atendimentos, distribuição de cartilhas e evento cultural: o nono mês do Projeto Integra

Os boletins mensais buscam evidenciar as principais realizações do Projeto Integra* em Santa Catarina. Em outubro, mês em que o projeto completou nove meses de atividades, foram cadastradas e atendidas  124 pessoas de 13 nacionalidades distintas, nas áreas de regularização migratória e orientação sobre acesso a direitos. Destes, 73,39% são da Venezuela, 8,06% do Haiti, 5,65% de Cuba, entre outras nacionalidades com número menor de atendimentos. 

Quanto ao gênero dos beneficiários, foram atendidos 58 (46,77%) homens e 66 (53,23%) mulheres.

Referente à cidade de residência, foram atendidos beneficiários residentes em 16 municípios de Santa Catarina, sendo que 41,94%  moram em Florianópolis, 15,32% em Palhoça, 14,52% em São José,  5,65% em Camboriú, entre outras cidades com menor número de atendimentos. 

No que tange à faixa etária,  24 (19,35%) dos beneficiários são menores de idade, 42 (33,87%) possuem entre 18 a 30 anos, 50 (40,32%) têm entre 31 e 59 anos, e 8 (6,45%) são idosos.

À direita, Thais Fiuza, assistente de proteção do Projeto Integra, durante atendimento em Florianópolis.

As atividades de auxílio no preparo de documentação migratória e orientação dos beneficiários do Projeto Integra quanto aos processos de regularização migratória são parte importante do trabalho cotidiano da Equipe Técnica, uma vez que correspondem, atualmente, à principal demanda observada durante os atendimentos. Ao longo do mês de outubro, a equipe técnica do Projeto Integra, com o apoio de voluntários, auxiliou no preparo da documentação migratória de 130 beneficiários, de 14 diferentes nacionalidades. Destes, 97 (74,62%) são da Venezuela, 9 (6,92%) do Haiti, 6 (4,62%) de Cuba, 3 (2,31%) da Colômbia, entre outras nacionalidades.  No que tange ao gênero, observa-se que as mulheres são a maioria das pessoas atendidas, compondo 66 (50,77%) do total geral, enquanto os homens correspondem a 64 (49,23%).

Foram realizados 71 agendamentos de atendimentos nas unidades da Polícia Federal de Florianópolis, Itajaí e Joinville para beneficiários de 8 nacionalidades. As atividades relacionadas ao agendamento de atendimentos na Polícia Federal alcançaram beneficiários de 13 cidades do estado de Santa Catarina, sendo que mais da metade (54%) reside em Florianópolis. Durante o mês de outubro, o Projeto atendeu 41 beneficiários, de 8 nacionalidades distintas, através das atividades de mediação cultural.

Cartilhas 

Em outubro, foram distribuídos 120 exemplares da cartilha “Caminhos para proteção de pessoas refugiadas e migrantes”.  A publicação foi entregue ao Centro de Referência de Assistência Social Barra do Aririu, ao Centro de Referência de Assistência Jardim Continente e ao Instituto de Geração de Oportunidade de Florianópolis. O material também foi distribuído durante atendimentos a população migrante e refugiada no escritório da Círculos de Hospitalidade e no Núcleo de Atendimento ao Migrante em Itajaí. 

Equipe do CRAS Barra do Aririú, em Palhoça, recebeu exemplares da cartilha elaborada pelo Projeto Integra.

 

Evento online

No dia 18 de outubro, das 19 às 20 horas, ocorreu o evento “Espaços e tempos culturalmente distintos: os saberes e as práticas étnico-culturais de migrantes.”  A transmissão foi realizada pelo Instagram e teve como objetivo promover a expressão da identidade étnico-cultural de pessoas migrantes e refugiadas por meio do compartilhamento dos saberes atrelados às suas vivências. 

 

*O Projeto Integra é implementado pela Círculos de Hospitalidade de acordo com o termo de colaboração firmado com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Convênio 917921/2021, e realizado com o financiamento do Edital de Chamamento Público SENAJUS N° 01/2021.

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Cynthia Orengo

Vice-presidente

Cynthia é gestora de pessoas e servidora do Ministério Público Federal. Trabalha com projetos que resgatam o princípio da dignidade da pessoa humana, por meio de ações de responsabilidade social e voluntariado. Foi parceira da Círculos de Hospitalidade em diversos projetos e ações, como o Pedal Humanitário, que idealizou junto com a Bruna Kadletz. Apaixonada  pelas causas humanitárias, acredita em um mundo sem muros e fronteiras. Na organização, trabalha com ações de acolhimento, proteção e integração de pessoas deslocadas.